Mate em diferentes estados do Brasil – como o costume muda de região para região

Mate em diferentes estados do Brasil – como o costume muda de região para região

Você sabia que o mate não é consumido da mesma forma em todas as regiões do Brasil? 🍃
Apesar de ser um símbolo cultural do Sul, a erva-mate conquistou outros cantos do país, assumindo diferentes formas de preparo e significados. Explorar esses costumes regionais é mergulhar em uma diversidade de sabores e tradições que reforçam a importância dessa bebida tão querida.

🌎 Origem e expansão

O consumo da erva-mate começou com os povos indígenas guaranis, que já utilizavam a planta tanto para fins medicinais quanto como bebida energética. Com o passar do tempo, o costume se espalhou para os colonizadores e, mais tarde, para várias regiões do Brasil, criando versões próprias.

 🧉 Região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná): aqui o chimarrão é quase um patrimônio cultural. Preparado com erva-mate moída grossa e água quente (mas não fervida), ele é servido na cuia e compartilhado em rodas de amigos ou família. Mais do que uma bebida, representa hospitalidade, tradição e resistência cultural. É comum que cada pessoa tenha até sua própria cuia e bomba, mas o ritual de passar de mão em mão segue forte.

  • Região Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul e parte de Mato Grosso): o protagonista é o tereré, versão gelada do mate. Em vez da água quente, usa-se água gelada ou até suco, o que torna a bebida refrescante para o clima quente da região. O consumo é coletivo, em guampas (copos feitos de chifre ou inox), e o costume está tão enraizado que o tereré foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial em Mato Grosso do Sul.
  • Região Sudeste (principalmente Rio de Janeiro): o mate ganhou fama em outra forma: o chá de mate gelado. Servido nas praias em garrafas de vidro ou latas, virou parte do estilo de vida carioca. No Rio, pedir “um mate gelado” é quase tão comum quanto pedir uma água de coco. Em São Paulo e Minas, o consumo também existe, mas é mais associado a chás industrializados ou vendidos prontos.
  • Região Nordeste: apesar de não ter a mesma tradição do Sul e Centro-Oeste, o consumo cresce principalmente como chá gelado. Nos últimos anos, cafeterias artesanais têm explorado o mate em versões inovadoras, misturando-o com frutas tropicais como manga, caju e maracujá, criando bebidas refrescantes que combinam perfeitamente com o clima quente.

Essas diferenças mostram como a mesma erva pode ganhar novos significados em cada canto do Brasil. Seja no chimarrão quente que aquece os gaúchos, no tereré gelado que refresca os sul-mato-grossenses, no chá de mate que acompanha o carioca na praia ou nas misturas tropicais do Nordeste, o mate segue cumprindo seu papel: unir pessoas em torno de um ritual simples, mas cheio de cultura e identidade.

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